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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Injustiça não se resolve com esforços violentos


Bem–aventurados os mansos, porque herdarão a terra,   Mt 5.5

O manso é o não-violento, o que confia em Deus e espera nele, a pessoa justa e misericordiosa, o pobre e humilde de Javé, o que não tem outra alternativa senão depender de Deus.  O manso não é alguém a quem falte espírito; não é uma pessoa limitada. Moisés é um exemplo clássico da mansidão; característica que lhe custou quarenta anos de aprendizado no deserto. Em sua juventude ele tinha sido um revolucionário típico.  Ante as injustiças que seu povo sofria nas mãos dos Egípcios, quis defender a causa justa  de seus irmãos por meio de seus próprios esforços violentos. Moisés, porém,  finalmente aprendeu a esperar a voz  de Deus  e a  submeter-se ao domínio de javé. A mansidão é produto da confiança e fé em Deus.   

Quando a história chegar ao seu fim, serão os mansos de Deus,  junto com o seu  Senhor  manso e humilde, que permanecerão e não os homens egoístas e violentos.


Se realmente captássemos essa visão de bem-aventurança,  mudariam nossas  escalas de valores, nosso estilo de vida e também (por que não dizer) uma boa parte de nossa vida e atividade eclesiástica.

Extraído do livro de John Driver, Ouça Jesus; Ed. Cristã Unida

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