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sábado, 28 de setembro de 2013

Mensagem para O Dia Internacional da Paz

Músicos da Igreja Menonita de Sertãozinho SP 


O que podemos  fazer pela Paz?
Com essa pergunta  iniciei minha  palestra.  E continuei questionando: Se somos pacificadores, o que podemos fazer pela paz.  Afinal,  estávamos numa classe de escola bíblica dominical de uma das poucas igrejas de tradição pacifista do Brasil:  A Primeira Igreja Menonita  de Sertãozinho/SP. Era uma classe mista de Jovens e Adultos. 
Era a manhã  do dia 22 de setembro de 2013; e no dia 21 é celebrado, pela ONU, o dia Internacional da Paz. 
Abaixo  insiro um  breve resumo  da palestra:

“ Conta-se que há muito tempo, em uma pequena cidade,  correu o boato que o mundo iria acabar e o céu   iria cair. Logo, os noticiários fizeram o maior estardalhaço com o boato que correu  na cidade toda, a ponto de deixar muita gente preocupada, pois o "céu   iria  cair".  No dia marcado para a “queda do céu”  muita gente  se reuniu na praça,  e ao chegar lá  se deparou com uma cena inusitada: um passarinho  deitado com de costas  com as pernas esticadas pra cima, e parecia estar fazendo muita força,  e olhando fixamente para o céu.   Alguém  perguntou:  “Passarinho, o que  que você está fazendo aí deitado com as pernas pro ar?”  O pequeno pássaro respondeu: “Ouvi dizer que o céu vai cair;  e estou fazendo a minha parte para ajudar a segurá-lo.
Pensemos nessa estória antes de responder à pergunta: o que fazer  pela paz, e  lembremos  que estamos vivendo a iminência de um conflito  internacional  na Síria, que passa por uma guerra civil que matou mais de cem mil pessoas,  e provocou  o  êxodo de milhares de refugiados para acampamentos nos países vizinhos; e que há conflitos armados e ataques terroristas em diversas partes do mundo.  Diante de um quadro assim  podemos nos sentir completamente impotentes em nosso trabalho como fazedores  de paz  e cair no comodismo  de pensar:  não me resta fazer mais nada. Em meio a tão grande desafio qual poderia ser nossa contribuição pela paz, por menor que ela seja? Qual "a nossa parte!

Pois, mesmo que não tenhamos influência  direta  na busca de solução  de grandes conflitos internacionais, mesmo assim  continuamos a ser desafiados a sermos  fazedores de paz aonde nós vivemos.  
De acordo com o Príncipe da Paz, Jesus Cristo, em Mateus Capítulo 5, os cristãos são  bem-aventurados por serem  pacificadores.

Mas antes de responder o que fazer pela paz,  deveríamos nos perguntar: 
Eu sou um homem de paz? Ou , Eu sou uma Mulher de paz? 

Qual sua fonte de paz?  O que te traz  paz?
Ou seja ,  se você  está em paz  apenas quando vai bem no emprego,  ou  vai bem de saúde, ou  quando está tudo andando bem com a família, ou ainda se  está prosperando financeiramente, eu te convidaria a rever  as fontes ou a base dessa sua paz.
Depender dessas circunstâncias citadas acima  não te tornará num homem de paz, ou numa mulher de paz!  A fonte de toda paz é a pessoa de Deus.  A bíblia é clara a esse respeito e o Apóstolo  Paulo escreveu o seguinte:
Quanto ao mais, irmãos,  regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.” ( 2 Co 13.11)
Portanto, para termos autoridade para responder à pergunta " o que posso fazer pela paz?" precisamos ter uma vida de paz e beber da única fonte de paz que é o próprio Deus. "

Ao final da palestra  daquela manhã perguntei de novo:  o que podemos fazer pela paz agora? e uma irmã respondeu:  "orar".  E então oramos de mãos dadas pela paz mundial. Foi nossa contribuição pelas celebrações do dia Internacional da Paz.  
  
Você pode receber a palestra na íntegra, encaminhando um e-mail para:
claudio.escritor7@gmail.com


sábado, 14 de setembro de 2013

Crise na Síria - líderes pedem, profeticamente, solução diplomática


Família  de refugiados da Síria

Cerca de 40 líderes religiosos se unem e encaminham uma carta para pedir ao Congresso do EUA que se oponha à autorização para o uso da força militar  na Síria,



Representantes de milhões de fiéis nos Estados Unidos encaminham uma carta profética, em nome da paz e não-violência.




Junto com as religiões judaica e muçulmana, os signatários incluem líderes católicos, evangélicos, episcopais, presbiterianas, metodistas, adventistas e batistas, além de líderes de paz da igreja dos Quakers, Menonitas e da Igreja do Irmãos.

Um trecho da carta enviada ao Congresso dos EUA no último dia 9 de setembro, diz :

"Como líderes de organizações baseadas na fé, estamos escrevendo para exortá-lo a votar contra qualquer autorização para o uso da força militar na Síria. Enquanto nós condenamos inequivocamente qualquer uso de armas químicas, juntamente com a matança indiscriminada de civis e outras violações do direito humanitário internacional, os ataques militares não são a resposta.

Ao invés de trazer um fim à violência que já custou mais de 100.000 vidas, os ataques militares dos EUA ameaçam ampliar a terrível guerra civil na Síria e minar as perspectivas de acalmar a violência e, eventualmente, chegar a uma solução justa."

A voz Profética não quer calar 

Líderes religiosos de outros continentes também expressam sua preocupação com a intenção
Norte Americana  de enviar forças militares para a Síria. 

Segundo a rádio Vaticano, Kirilll, líder da igreja Ortodoxa Russa escreveu ao presidente Obama, a seguinte mensagem:


“A Igreja Ortodoxa Russa conhece o preço do sofrimento e das perdas humanas, depois que nosso povo sobreviveu a duas guerras mundiais devastadoras, que provocaram milhares de mortos e arruinou a vida de muitas pessoas. Além disso, sentimos como nossa, a dor e as perdas sofridas pelo povo norte americano, nos terríveis ataques terroristas de 11 de setembro de 2001” 


O presidente Baraque Obama tem, portanto, duas opções: ouvir a voz dos  profetas que falam em nome de Deus  e  alertam para o erro de uma intervenção militar na síria; ou a voz dos líderes do congresso norte americano  que  vêem em mais uma guerra, uma oportunidade política de ganhar mais votos nas próximas eleições.

Que Deus ilumine o presidente para evitar que ele e seu país sejam culpados por mais um derramamento de sangue.

Claudio Divino  Pereira

sábado, 7 de setembro de 2013

Independência e não violência

O dia da  independência  e as manifestações democráticas no Brasil

Não-Violência é um termo que se refere a uma série de conceitos sobre moralidade, poder e conflitos que rejeitam completamente o uso da violência nos esforços para a conquista de objetivos sociais e políticos.
Geralmente usado como sinônimo de pacifismo a partir do meio do século XX passou a ser aplicado também a confrontos sociais que não usem violência, bem como movimentos políticos e filosóficos que tenham aderido aos mesmos conceitos.
O termo é comumente associado à luta pela independência da Índia, liderada por Mahatma Gandhi  e a luta pelos direitos civis dos negros norte-americanos, liderada
Como o termo se tornou muito abrangente, em alguns casos tido como sinônimo de pacifismo, em outros associado à passividade, alguns grupos preferiram adotar o termo não- violência- ativa ,  reforçando a posição de que é possível uma ação não-violenta. (Wikpedia.org)
Jesus e a não-violência
Em todo seu ministério  na terra  Jesus de Nazaré,  recusou terminantemente usar a violência para alcançar  seus objetivos.
Quero citar um momento, registrado no novo testamento  que Jesus recusou terminantemente o caminho da espada:
Na ocasião que queriam proclamá-lo  Rei
Naquela altura de seu ministério Jesus era muito popular entre as classes oprimidas na palestina, e depois de haver feito tantas curas e milagres , fez  um milagre e conseguiu  alimentar uma multidão de pessoas . Empolgados queriam proclamá-lo Rei de Israel . Obviamente isso seria uma revolução social, uma guerra civil contra o Império Romano. 
“Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo. Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte.” Jo 6.66
Jesus não aceitou a oferta. Preferiu perder a popularidade do que iniciar uma revolução armada.

Poucos meses depois deste acontecimento Jesus foi realmente aclamado pelo povo como Rei, mas ao entrar em Jerusalém estava desarmado, e sem nenhum exército para guardá-lo.


 Ele entrou na cidade  montado sobre um jumentinho, animal de trabalho, animal de paz, e não sobre um cavalo, animal utilizado nas guerras. Entrou como um servo e não como um general de guerra. 
Foi assim que ele, o servo sofredor, revolucionou a história da humanidade, em paz e sem nenhuma violência.  
Que esse espírito de Cristo esteja sobre o povo brasileiro  na sua busca de mudanças sociais.