O Distrito Federal, uma das sedes da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de Futebol de 2014 começou o ano mal, no aspecto violência urbana. Brasília também precisa ser "pacificada".
Observa-se um aumento alarmante da violência no DF, com mais homicídios e sequestros relâmpagos. Em março, em apenas um final de semana, tivemos pelo menos oito assassinatos. Eles ocorreram em Santa Maria, Planaltina, Riacho Fundo e Ceilândia.
No chamado Mapa da Violência - 2013, do Centro Brasileiro de Estudos Latino Americanos, o DF ocupa o 9º lugar entre as unidades da federação mais violentas do Brasil; logo abaixo do Rio de Janeiro. Foram 651 mortes "matadas" por armas de fogo em 2010 com crescimento de 10,2% na última década.
Bem que os gastos exorbitantes com a construção de um grande Estádio Nacional para a copa do mundo poderiam ser utilizados com mais racionalidade. O fraco futebol candango não demanda um estádio para 72 mil pessoas. Portanto, a obra será subaproveitada nos próximos anos. Mas se os recursos, 1,015 bilhões de reais, dessa obra monumental, fossem revertidos para mais Segurança Pública e principalmente para Educação, com certeza a população se beneficiaria com uma cidade mais segura.
A capital que tem a renda per capta mais alta do País, está se tornando um paraíso para o crime organizado local, que cresceu e recebeu reforço de criminosos de outras regiões , atrás da alta renda da população e da frágil segurança pública.
O crime do sequestro-relâmpago vem se tornando frequente na cidade e as vítimas, antes escolhidas de acordo com suas condições econômicas, hoje não têm perfil definido. Em 24 dias de março, o Distrito Federal registrou 47 casos de sequestro relâmpago.
A maioria dos especialistas em segurança definem a violência como um problema social, pois enquanto houver tão grande número de pessoas sem acesso à saúde, emprego e educação, não há como mudar a situação. Mas também o fácil acesso da população às armas de fogo faz com que a violência letal, chegue a níveis alarmantes. Pois infelizmente, além destas armas serem usadas por maginais nas suas ações criminosas, elas servem também para muitos cidadãos que querem resolver "na bala" seus conflitos pessoais, mesmos os mais banais "acerto de contas".
O profeta Jeremias escreveu "Procurai a paz da cidade...." Jr. 29.7 Além dos problemas sociais apontados pelos especialistas existe ainda o problema do Mal, que afeta o ser humano. Claro que a melhoria de condições sociais vai reduzir a violência. Mas somente será resolvida quando as pessoas entenderem que a paz é algo íntimo e precisa ser buscada individualmente. A maldade é algo inerente ao ser humano; pessoas educadas, cultas e de diferentes classes sociais também cometem violência passional. Um notório exemplo disso são assassinatos, chamados crimes passionais cometidos por cônjuges ou amantes das vítimas; crimes que não escolhem classe social.
Fala-se muito sobre implantar uma "cultura de paz" em nosso país. O que muitos desses especialistas não enxergam é que já existe essa cultura de paz em um segmento da população. São aqueles que tomaram conhecimento do Evangelho da Paz de Jesus Cristo e abraçaram essa fé. Um povo que existe a mais de dois mil anos, os cristãos. Milhares de cidadãos que, antes de conhecerem o evangelho de Cristo, roubavam, depois não roubam mais, matavam, não matam mais, se drogavam ou vendiam drogas, hoje não usam nem fazem parte do tráfico de drogas; e por que? Porque foram alcançados com a mensagem da paz em Cristo Jesus e permaneceram nele.
Portanto há milhões de cidadãos no nosso país que participam de celebrações desse Evangelho da Paz. Em casas ou templos, nas periferias ou nos centros, na zona rural ou urbana; reúnem-se para cultuar. Nestes locais são ensinados a abdicarem da violência como alternativa para resolver seus conflitos e a encontrarem outras soluções pacíficas no diálogo e no perdão aos inimigos e em não retribuir o mal com o mal. Ao tomar conhecimento do evangelho de paz e abraçar esse evangelho a pessoa é, portanto, introduzida numa cultura de paz. Aquele que passa a ler e praticar esse evangelho é uma pessoa de paz.
Meu incentivo é que cada um comece pacificando sua vida, abraçando esse Evangelho da Paz, contribuindo para a paz de sua casa, de sua família, até chegar na paz de sua cidade, que pode ser Brasília, Rio, Bagdá, Toronto, Nova Iorque, Buenos Aires, Quixeramubim....
"E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz". Jeremias 29:7
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