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terça-feira, 16 de abril de 2013

PACIFICAÇÃO EM BRASÍLIA



O Distrito Federal, uma das sedes da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de Futebol de 2014 começou o ano mal, no aspecto violência urbana. Brasília também precisa ser  "pacificada".
Observa-se um aumento alarmante  da violência  no DF, com mais  homicídios  e sequestros relâmpagos.  Em março, em apenas um final  de semana, tivemos pelo menos oito assassinatos. Eles ocorreram em Santa Maria, Planaltina,  Riacho Fundo e  Ceilândia.

No chamado Mapa da Violência - 2013, do Centro Brasileiro de Estudos Latino Americanos, o  DF ocupa o 9º  lugar entre as unidades da federação mais violentas do Brasil; logo abaixo do Rio de Janeiro. Foram 651 mortes "matadas" por armas de fogo em  2010  com crescimento  de 10,2%   na última década.

Bem que os gastos exorbitantes com a construção de um grande Estádio Nacional para a copa do mundo  poderiam  ser utilizados  com mais racionalidade. O fraco futebol candango não demanda um estádio para  72  mil pessoas. Portanto, a obra será subaproveitada nos próximos anos. Mas se os recursos, 1,015 bilhões de reais, dessa obra monumental, fossem revertidos para mais Segurança Pública e principalmente para  Educação, com certeza a população se  beneficiaria com uma cidade mais segura.
A capital que tem a renda per capta mais alta do  País, está  se tornando um paraíso  para o crime organizado  local,  que  cresceu  e  recebeu  reforço  de criminosos  de outras  regiões , atrás  da  alta  renda  da população e  da  frágil  segurança  pública.
O crime do sequestro-relâmpago vem se tornando frequente na cidade e as vítimas, antes escolhidas de acordo com suas condições econômicas, hoje não têm perfil definido. Em 24 dias de março, o Distrito Federal registrou 47 casos de sequestro relâmpago.
  A maioria  dos especialistas em segurança definem a violência  como um problema social, pois enquanto  houver tão grande número  de pessoas  sem acesso à saúde, emprego e educação, não há como mudar a situação.  Mas também o fácil acesso da população às armas de fogo  faz com que  a violência  letal, chegue  a níveis alarmantes. Pois infelizmente, além destas armas serem usadas por maginais  nas suas ações criminosas, elas servem também para muitos cidadãos que querem resolver "na bala" seus conflitos  pessoais, mesmos  os mais banais "acerto de contas".

           O profeta  Jeremias  escreveu "Procurai a paz  da cidade...." Jr. 29.7  Além dos problemas sociais apontados pelos especialistas  existe ainda  o problema do Mal, que afeta o ser humano.  Claro que a melhoria de condições sociais  vai reduzir a violência. Mas somente será  resolvida quando as pessoas entenderem que  a paz é algo íntimo e precisa  ser buscada individualmente.  A maldade é algo inerente  ao ser humano; pessoas educadas,  cultas e de diferentes classes sociais  também  cometem violência passional. Um notório exemplo  disso são assassinatos, chamados crimes passionais cometidos por cônjuges ou amantes das vítimas;  crimes que não escolhem  classe social.

                Fala-se muito sobre implantar uma "cultura de paz" em nosso país. O que muitos desses especialistas não enxergam é que já existe essa cultura  de paz em um segmento  da população. São aqueles que tomaram conhecimento do Evangelho da Paz de Jesus Cristo e abraçaram essa fé. Um povo que existe a mais de dois mil anos, os cristãos. Milhares de cidadãos que, antes de conhecerem o evangelho de Cristo, roubavam, depois  não roubam mais, matavam,  não matam mais, se drogavam ou vendiam drogas, hoje não usam nem fazem parte do tráfico de drogas; e  por que? Porque foram alcançados com a mensagem  da paz em Cristo Jesus e permaneceram nele.
Portanto há milhões de cidadãos no nosso país que participam de celebrações desse Evangelho da Paz. Em casas ou templos, nas periferias ou nos centros, na zona rural ou urbana;  reúnem-se para cultuar. Nestes locais são ensinados a abdicarem da violência como alternativa  para resolver seus conflitos  e a encontrarem outras soluções pacíficas no  diálogo e no perdão aos inimigos e em não retribuir o mal  com o mal.  Ao tomar conhecimento  do evangelho  de paz e abraçar esse evangelho a pessoa  é, portanto,   introduzida  numa cultura de paz. Aquele que passa a ler e praticar esse evangelho é uma pessoa de paz.

Meu incentivo é que cada um comece  pacificando sua  vida, abraçando esse Evangelho da Paz,  contribuindo  para a paz  de sua casa, de sua família,  até  chegar  na paz  de sua cidade, que pode ser Brasília, Rio, Bagdá, Toronto, Nova Iorque, Buenos Aires, Quixeramubim....

"E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz".  Jeremias 29:7

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