Lamento muito a falta de
clemencia e de coerência do governo da Indonésia, que executou o brasileiro
Marco Archer com um tiro no peito, no
último domingo, dia 18 .
Após a execução da pena de morte o Procurador-Geral
daquele país pediu respeito às leis do país, em resposta às críticas
internacionais recebidas pela execução de seis réus de diferentes
nacionalidades. Muitos comentários nas redes sociais do Brasil compartilham da
mesma ideia do Procurador alegando que : “se existe lei tem que ser cumprida!”
Então tá!. Então vamos ver como eles aplicaram as tais
“leis” na última década?
- As autoridades da Indonésia soltaram 800
terroristas condenados por um atentado em 2002, em Bali, no qual foram mortas
202 pessoas; a maioria dos mortos eram estrangeiros. Naquele caso tiveram
clemencia, ou “perdoaram” os terroristas;
- Mas agora, ignorando pedidos de clemencia,
executaram condenados estrangeiros, inclusive o brasileiro.
Dois pesos e duas medidas!
Por essa contradição já percebe-se que essa “lei”
não merece respeito. Pelo contrário , essa hipocrisia merece, sim, ser condenada
e desmascarada.
Todos sabemos que o brasileiro Marco Archer cometeu
o delito de traficar drogas; mas isso não significa que ele deixou de ser uma
pessoa humana, criada por Deus. Inclusive Deus o ama também; e só Deus teria o direito de tirar-lhe a vida.
Mas parece que esse ponto teológico é difícil de muitos aceitarem.
Além do mais; para reflexão dos defensores de pena de morte vale a pena pensar: se a pena de morte resolvesse o
problema de drogas os Estados Unidos, que adota essa pena, seria um país livre dos traficantes e dos crimes que envolvem o uso e o trafico de entorpecentes. Mas todos sabemos que não é assim por lá..
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