Je Suis Charlie. Desde o ataque à revista francesa Charlie Hebdo ,
ocorrido dia 7, milhares de pessoas na França, Bélgica e em diversos outros países,
foram às ruas, levantando cartazes com a frase “Je suis
Charlie”, eu sou Charlie.
O ataque foi um ato terrorista bárbaro, que resultou em doze mortos e
que assustou a Europa e boa parte do mundo, e vem recordar a todos que o conflito religioso entre os muçulmanos e o ocidente continua sem solução. Este atentado foi mais
um degrau num conflito que não é novo.
O site da revista Ultimato, www.ultimato.com.br, do dia 08.01.15 nos traz à memória um outro ataque a editores
ocorrido em abril de 2007, na Turquia.
Naquela ocasião radicais muçulmanos atacaram a sede da Editora Zirve, na cidade de Malatya e assassinaram três pessoas.
Zirve é uma editora que produz e distribui livros cristãos e Bíblias na Turquia. As três
vítimas, dois turcos e um alemão, foram encontradas com as mãos e os pés atados
e a garganta cortada.
Como
cristãos ficamos ainda mais chocados com essas notícias pois elas residem num contexto religioso de ódio e intolerância
que não condiz com os ensinamentos do evangelho de Cristo, um evangelho de amor
e paz.
Autoridades
muçulmanas se manifestaram contra o ataque. Assem Shalaby, presidente da
Associação de Editores Árabes, o condenou com as seguintes palavras:
"este ataque perverso é contrário aos princípios do Islã e à mensagem de seu profeta."
"Este é um horrível crime cometido contra a humanidade, a liberdade de expressão, o Islã e os muçulmanos", disse Ibrahim El Moallem, presidente da Dar El Shorouk, a maior editora de livros árabe. "É um ataque contra a civilização".
Nossa oração a Deus é que Ele console
as famílias dos editores franceses assassinados e que os cristãos na França e
Europa aceitem o desafio de amar e continuar dialogando com os muçulmanos e trabalhar pela paz.
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