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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Somos todos Charlie Hebdo




Je Suis Charlie. Desde o ataque à revista francesa Charlie Hebdo , ocorrido dia 7, milhares de pessoas na França, Bélgica e em diversos outros países,  foram às  ruas, levantando cartazes com a frase “Je suis Charlie”,  eu sou Charlie.
O ataque foi um ato terrorista bárbaro, que resultou em doze mortos e  que assustou a Europa e boa  parte do mundo, e vem recordar a todos  que o conflito religioso entre os  muçulmanos e o ocidente continua sem solução. Este atentado foi mais um degrau num conflito que não é novo.

O site da revista Ultimato, www.ultimato.com.br, do dia 08.01.15  nos traz à memória um outro ataque a editores ocorrido em  abril de 2007, na Turquia. Naquela ocasião radicais muçulmanos atacaram a sede da Editora Zirve, na cidade de Malatya e assassinaram três pessoas. Zirve é uma editora que produz e distribui  livros cristãos e Bíblias na Turquia. As três vítimas, dois turcos e um alemão, foram encontradas com as mãos e os pés atados e a garganta cortada.
 
Como cristãos ficamos ainda mais chocados com essas notícias pois elas  residem  num contexto religioso de ódio e intolerância que não condiz com os ensinamentos do evangelho de Cristo, um evangelho de amor e paz.  

Autoridades muçulmanas se manifestaram contra o ataque. Assem Shalaby, presidente da Associação de Editores Árabes, o condenou com as seguintes palavras:

"este ataque perverso é contrário aos princípios do Islã e à mensagem de seu profeta."
"Este é um horrível crime cometido contra a humanidade, a liberdade de expressão, o Islã e os muçulmanos", disse Ibrahim El Moallem, presidente da Dar El Shorouk, a maior editora de livros árabe. "É um ataque contra a civilização".


Nossa oração a Deus é que Ele console as famílias dos editores franceses assassinados e que os cristãos na França e Europa aceitem o desafio de amar e continuar dialogando com  os muçulmanos e trabalhar pela paz.

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