A primeira parte do artigo terminou com essa pergunta abaixo.
Os
pais deveriam perguntar-se a si mesmo:
será que meu lar está gerando filhos do tipo agressores ou alvos de
bullying?
As crianças e adolescentes mais facilmente vitimadas por bullying são
aquelas mais inseguras, introvertidas, com tendência à depressão. São chamados
“alvos” de bullying, A maioria dos alvos tem baixa auto-estima, sofre com medo,
vergonha, depressão e ansiedade. Podem ser alvos também crianças
superprotegidas e não ensinadas a
interagir com outras crianças.
Por outro lado, os agressores são
crianças ou adolescentes que geralmente possuem: hiperatividade, impulsividade,
distúrbios comportamentais, dificuldades de atenção, baixa inteligência e fraco
desempenho escolar. Eles sentem prazer
em dominar e causar danos e sofrimentos às outras crianças.
Verifica-se que lares desestruturados
tem mais propensão a favorecer a agressividade nas crianças.
Lares onde o
relacionamento afetivo é pobre, onde existe excesso de tolerância ou
permissividade, prática de maus tratos físicos ou emocionais são, normalmente,
berço agressores .
Outros problemas que se poderia
mencionar são lares com pais alcoólatras ou usuários de drogas, por
exemplo, que terão grandes chances de
criar filhos com predisposição ao bullying;
ou como agressores ou como vítimas.
Provérbios de Salomão trazem grandes
ensinamentos aos pais sobre criação de filhos. Cito abaixo um dos mais
conhecidos:
“Ensina a
criança no caminho que deve andar,
E ainda quando
for velho, não se desviará dele” Pv 22.6
Portanto, pais e mães, a nossa omissão na tarefa de educar nossas
crianças pode ter um preço alto demais
para a vida de nossos filhos. A velha
desculpa da falta de tempo, da correria da vida moderna, do cansaço diário de
ter que correr atrás de “sustento” da casa, são desculpas que devem ser deixadas
de lado. O que se espera dos pais é que
assumam os papéis de pais presentes, amigos, próximos, carinhosos sem ser super
protetores, que não incentivem a violência doméstica, nem a pratiquem, para não
dar mau exemplo aos filhos.
AMOR E DIÁLOGO EM CASA, MELHOR PREVENÇÃO
Portanto, terão mais sucesso na prevenção de violência juvenil, os casais que buscam ter uma vida
estruturada, um lar com princípios e não apenas com valores materiais; famílias onde o
homem e a mulher, pai e mãe , trabalham unidos para educação de seus filhos, e que independente da renda
familiar procuram gastar tempo com seus filhos, conversam sobre a vida, sobre
Deus e sobre a vida espiritual e moral. Casais que percebem que sozinhos não vão conseguir realizar essa grande
tarefa, e portanto pedem fervorosamente a ajuda de Deus para criar seus filhos,
e aproveitam os recursos da comunidade eclesiástica para apoiá-los,
participando ativamente da vida de uma igreja local, como família.
E quanto às mães que criam seus filhos
sozinhas sem a presença dos pais dessas crianças, ainda mais necessitam de uma rede de apoio para proporcionarem às suas
crianças e adolescentes uma vida comunitária saudável e uma boa educação
bíblica e religiosa; para que suas crianças não sejam violentos e nem vítimas
de violências como o bullying.
Portanto, a freqüência à uma igreja local é
fundamental. Caso você esteja numa
igreja que só se preocupe com programas para adultos, procure outra onde haja
programas sérios voltados para o crescimento e educação de seus filhos.
Crianças e adolescentes que crescem em
lares onde Deus é honrado e a bíblia é ensinada, não apresentarão pré-disposição
para o bullying, nem como agressores nem como alvos. Filhos emocionalmente
estáveis não precisam usar de violência nem na escola nem por onde quer que
forem.
Lembre-se sempre: seus filhos são
Herança de Deus. Cuide bem de sua herança.
Sim, seu artigo ficou =otimo.....parabens !!!!
ResponderExcluirObrigado. Que esse artigo possa ajudar a pais, mães e educadores a refletirem mais sobre a importância que devemos dar às situações de violência juvenil, apontadas no texto.
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