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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Até que a dívida nos separe - 4ª parte


                                                             
                                                                  "Deixa que eu pago"

No artigo anterior foi abordada  a  quarta  atitude errada :  Viver Fora do Orçamento

Vimos que para a maioria  das pessoas esse tal crédito fácil virou uma cilada terrível. É uma faca de dois gumes. Viver fora do orçamento, significa gastar mais do que sua capacidade de pagar. Um dos provérbios bíblicos diz que o que toma emprestado se torna um escravo do emprestador. Querer ter as coisas  rápido, dá nisso: gastamos nosso suor pagando juros para os emprestadores. Creio que é tempo de ouvirmos bons  conselhos,  como os do escritor da carta aos Hebreus:
"Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes..." Heb. 13.5
Você pode acessar o link  abaixo  e ver o texto  completo do artigo anterior:
                                              Até que a dívida nos separe 3ª parte

A 5ª atitude errada no manejo das finanças:   "Deixa que eu pago"

Tentar levar a vida além de sua capacidade, ou seja, gastar o que não pode só para impressionar alguém, é um erro infantil. Mas existe um grande número de pessoas que se comportam assim: mesmo sem poder, não admitem suas limitações. Passam sempre a impressão : "Estou podendo!" ou "Eu posso bancar"

Temos um exemplo clássico disso na hora de pagar as contas  em bares ou restaurantes. Aquela hora que alguns se  fingem de morto. Algumas vezes aparece alguém que diz:  "deixa que eu pago", e salva a situação de embaraço  de alguns "mãos-de-vaca".  O problema é quando o que bancou chega em casa  e a esposa pergunta pelo dinheiro da  feira ou da mensalidade da escola das crianças, e o maridão diz que gastou  com os amigos;  aí vai ter que ouvir o que queria  e o que não queria,  da querida esposa.

"Pessoas que agem assim tem uma grande necessidade de "aparecer"  com a sua "generosidade". Com isso elas querem demonstrar sua importância e sucesso. Elas gastam o que tem e o que não tem, Às vezes ela age dessa maneira porque na sua infância foi privada de bens materiais. Sua tendência é cair no outro extremo", diz Jaime Kemp.

Essa atitude  e as demais aqui  abordadas  podem trazer sérios  problemas conjugais. É necessário rever nossos hábitos financeiros  e consertar  as atitudes erradas  se quisermos ter mais harmonia  no casamento e mais ordem na vida financeira. Lembremos sempre:  tudo que ganhamos não é nosso, somos apenas mordomos;  nossa responsabilidade  é sermos mordomos fiéis.

por
Cláudio Divino Pereira







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