"Deixa que eu pago"
No artigo anterior foi abordada a quarta atitude errada : Viver Fora do Orçamento
Vimos que para a maioria das pessoas esse tal crédito fácil virou uma cilada terrível. É uma faca de dois gumes. Viver fora do orçamento, significa gastar mais do que sua capacidade de pagar. Um dos provérbios bíblicos diz que o que toma emprestado se torna um escravo do emprestador. Querer ter as coisas rápido, dá nisso: gastamos nosso suor pagando juros para os emprestadores. Creio que é tempo de ouvirmos bons conselhos, como os do escritor da carta aos Hebreus:
"Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes..." Heb. 13.5Você pode acessar o link abaixo e ver o texto completo do artigo anterior:
Até que a dívida nos separe 3ª parte
A 5ª atitude errada no manejo das finanças: "Deixa que eu pago"
Tentar levar a vida além de sua capacidade, ou seja, gastar o que não pode só para impressionar alguém, é um erro infantil. Mas existe um grande número de pessoas que se comportam assim: mesmo sem poder, não admitem suas limitações. Passam sempre a impressão : "Estou podendo!" ou "Eu posso bancar"
Temos um exemplo clássico disso na hora de pagar as contas em bares ou restaurantes. Aquela hora que alguns se fingem de morto. Algumas vezes aparece alguém que diz: "deixa que eu pago", e salva a situação de embaraço de alguns "mãos-de-vaca". O problema é quando o que bancou chega em casa e a esposa pergunta pelo dinheiro da feira ou da mensalidade da escola das crianças, e o maridão diz que gastou com os amigos; aí vai ter que ouvir o que queria e o que não queria, da querida esposa.
"Pessoas que agem assim tem uma grande necessidade de "aparecer" com a sua "generosidade". Com isso elas querem demonstrar sua importância e sucesso. Elas gastam o que tem e o que não tem, Às vezes ela age dessa maneira porque na sua infância foi privada de bens materiais. Sua tendência é cair no outro extremo", diz Jaime Kemp.
Essa atitude e as demais aqui abordadas podem trazer sérios problemas conjugais. É necessário rever nossos hábitos financeiros e consertar as atitudes erradas se quisermos ter mais harmonia no casamento e mais ordem na vida financeira. Lembremos sempre: tudo que ganhamos não é nosso, somos apenas mordomos; nossa responsabilidade é sermos mordomos fiéis.
por
Cláudio Divino Pereira
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